Segue um panorama de como ficaram distribuídas as cadeiras da câmara e senado (Fonte: Folha de São Paulo):
Câmara
Senado
A principal mudança é o fortalecimento do PT no Senado, que no passado conseguiu barrar alguns projetos do governo Lula devido a uma participação mais forte da oposição.
Cabe lembrar que a composição do legislativo tem efeito determinante na governabilidade do executivo. Portanto, se Dilma ganhar ela terá ampla maioria para aprovar seus projetos.
Por outro lado, se Serra ganhar, terá que negociar muito com outros partidos para conseguir uma base parlamentar aceitável.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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3 comentários:
Interessante que o sucesso de Marina na eleição presidencial não teve qualquer reflexo no tamanho da bancada do PV nas eleições para a câmara e o senado. Isso talvez sugira, imagino, que o voto em Marina tenha se dado mais em função de sua biografia do que do apoio a uma ideologia "verde".
É possível que esse fato, ademais, tenha impacto no sucesso ou não de Marina em transferir seus votos para Serra ou Dilma no segundo turno, caso decida apoiar um dos dois.
Gustavo Sartin
Concordo que os votos da Marina pouco tiveram ligação com a sigla. Alías, creio que o brasileiro em geral vota em indivíduos, sem pensar nas siglas. Talvez por causa da falta de fidelidade partidária, talvez por desconhecimento ou falta de ideologias políticas...
O detalhe é que na hora de "costurar" as alianças da tal "governabilidade" os políticos geralmente negociam na esfera das siglas, e o poder de barganha é proporcional ao tamanho da bancada de um partido.
Creio que os governantes deveriam "jogar" mais pelo Brasil e menos por seus partidos, assim, quem sairia ganhando é o povo brasileiro que quer continuar acreditando que existe democracia neste país.
Agora é torcer mais por alianças do que por disputas e/ou rivalidades de legendas partidárias.
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